Homenagem a António Silva.
Para mim, um grande actor, dos melhores, que viveu numa época ingrata e em que os actores ainda não eram apenas modelos... Esta imagem é do Leão da Estrela, um dos filmes que não me canso de rever e que me fazem sempre rir.
António Maria da Silva (Lisboa, 15 de Agosto de 1886 - Lisboa, 3 de Março de 1970) foi um grande actor português. Filho de família humilde, começa a trabalhar cedo, como marçano. É depois empregado de retrosaria, caixeiro de drogaria e bombeiro, chegando ao posto de comandante. Tira o curso comercial e frequenta diversos grupos cénicos amadores. A sua estreia como actor data de 1910, na peça "O Novo Cristo", de Tolstoi. Entre 1913 e 1921, viaja com a companhia de António de Sousa pelo Brasil, onde participa pela primeira vez num filme, no mesmo ano em que casa com Josefina Silva (1920). De volta a Portugal, trabalha vários anos consecutivos na companhia Satanella Amarante, em peças de teatro ligeiro e de Revista. Depois de passar por outras companhias teatrais (Lopo Lauer, António de Macedo, Comediantes de Lisboa, Vasco Morgado), chega finalmente à ribalta do cinema português, integrando o elenco principal do filme "A Canção de Lisboa", de Cottinelli Telmo (1933). E é no cinema que firma em definitivo a sua popularidade e engenho como actor, assegurando papéis cómicos ou dramáticos em mais de trinta películas: "As Pupilas do Senhor Reitor" (1935), "O Pátio das Cantigas" (1942), "O Costa do Castelo" (1943), "Amor de Perdição" (1943), "Camões" (1946), "O Leão da Estrela" (1947), "Fado" (1948) e muitos outros. A sua última aparição no cinema data de 1966, em "O Sarilho de Fraldas", com António Calvário e Madalena Iglésias.
Sá Morais
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A Mão Esquerda
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A Outra Amante
António Maria da Silva (Lisboa, 15 de Agosto de 1886 - Lisboa, 3 de Março de 1970) foi um grande actor português. Filho de família humilde, começa a trabalhar cedo, como marçano. É depois empregado de retrosaria, caixeiro de drogaria e bombeiro, chegando ao posto de comandante. Tira o curso comercial e frequenta diversos grupos cénicos amadores. A sua estreia como actor data de 1910, na peça "O Novo Cristo", de Tolstoi. Entre 1913 e 1921, viaja com a companhia de António de Sousa pelo Brasil, onde participa pela primeira vez num filme, no mesmo ano em que casa com Josefina Silva (1920). De volta a Portugal, trabalha vários anos consecutivos na companhia Satanella Amarante, em peças de teatro ligeiro e de Revista. Depois de passar por outras companhias teatrais (Lopo Lauer, António de Macedo, Comediantes de Lisboa, Vasco Morgado), chega finalmente à ribalta do cinema português, integrando o elenco principal do filme "A Canção de Lisboa", de Cottinelli Telmo (1933). E é no cinema que firma em definitivo a sua popularidade e engenho como actor, assegurando papéis cómicos ou dramáticos em mais de trinta películas: "As Pupilas do Senhor Reitor" (1935), "O Pátio das Cantigas" (1942), "O Costa do Castelo" (1943), "Amor de Perdição" (1943), "Camões" (1946), "O Leão da Estrela" (1947), "Fado" (1948) e muitos outros. A sua última aparição no cinema data de 1966, em "O Sarilho de Fraldas", com António Calvário e Madalena Iglésias.
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2 Comments:
Também gostei de o ver lá no Sá. Entendi porque está aqui, quando olhei apra o nome do blog!!!!... :)
abraços
Obrigado pela divulgação! Concordo inteiramente com o que dizes no meu blog sobre este grande artista, infelizmente tão esquecido.
abraço!
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